A mudança dialética (e não a imposição hegemônica absoluta – o pensamento único) que dá a tônica das transformações históricas que se concretizam no espaço geográfico.
Cada localização é, pois, um momento do imenso movimento do mundo, aprendido em um ponto geográfico, um lugar. Por isso mesmo, cada lugar está sempre mudando de significação, graças ao movimento social: a cada instante as frações da sociedade que lhe cabem não são as mesmas. Não confundir localização com lugar. O lugar pode ser o mesmo, as localizações mudam. O lugar é o objeto ou conjunto de objetos. A localização é um feixe de forças sociais se exercendo em um lugar” (pag 13)
O espaço versa sobre dinâmica da vida social incrustrada no território, a paisagem (ao contrário) versa sobre a materialidade que essa dinâmica deixa neste mesmo território (que pode mudar de significado (de conteúdo), ao mesmo tempo que mantém a forma (a estrutura física e material) a exemplo do Palácio de Versalhes que se tornou Museu de Versalhes, mas mantém sua mesma estrutura física, mas mudou sua função social). O movimento dialético é a característica marcante do espaço “está sempre mudando de significação”. O lugar esta ligado a paisagem enquanto a localização esta ligada ao espaço. O Palácio de Versalhes não mudou de “lugar”, mas sua “localização” dentro da sociedade foi completamente alterado.
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