Podemos compreender agora o quadrogeral. Temos um sistema econômico (capitalismo) que opera através de atores hegemônicos (grandescorporações globais, grandesgovernos globais e grandes bancos internacionais), mas o faz atravése por meio do território (através da implementação de industrias, fábricas, centros de distribuição etc). Esse sistema opera no território através de um conjunto de sistemas de objetos técnicos (produtos, objetos de consumo,escolas, instituições, etc) e por um sistema de ações (comportamentos, visões de mundo,moda, cultura de massa) todavia não sem resistência de forças (local versus global) que resistem as verticalidades (ordenamentos, normas, valores, técnica, solidariedade organizacional) por meio das horizontalidades (comunidade, contiguidade, solidariedade orgânica).
O confronto é intenso e constante e varia de local para local alterando assim (de local para local) os conceitos de tempo (quando mais integrado ao sistema global maior a velocidade daquele tempo quanto menos integrado mais lento (local lento igual homem lento) o tempo). Não somente a noção de tempo é alterada, mas também a noção de espaço geográfico com todas as suas redes geográficas que traduzem muito bem esse conflito. Todos esses conflitos podem ser vistos por meio e através das instalação das redes geográficas (que nada mais são do que as veias do sistema que pulsam de acordo com sua velocidade, tempo e espaço).
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