Ou seja, todo o estudo geográfico deve não somente “descrever” o elemento enquanto elemento, mas deve acima de tudo entender a sua “interação” com outros elementos presentes no território e qual a sua amplitude dentro do contexto histórico “presente” e “passado”. Nenhum elemento se “expande” isoladamente no tecido social “são estados ou condições de coisas, mas não coisas por elas próprias. Em sistemas que envolvem pessoas, não é a pessoa que é um elemento, mas os seus estados de fome, de desejo, de companheirismo, de informação ou outro traço de qualidade relevante para o sistema” (pag. 20). Traduzindo, uma pessoa não expressa ou consegue emanar essas “inclinações” pessoais (desejo, fome, companheirismo, informação etc) de maneira isolada, mas ela precisa estar em um tecido social para que essas emanações pessoais se “expandam” e criem impulsos para se tornarem ações efetivas que venha a impactar o território onde ela vive.
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