Essa “função” a que ele se refere é resultado de “processos sociais” como vimos a pouco a cima. Os processos nada mais são do que a convergência de vontades e interações sociais que estão em curso e acabam por se concretizar em instituições sociais que exercem funções sociais. Todas elas têm início na interação entre pessoas e se concretizam no espaço geográfico. Tudo começa na interação social e se manifesta por meio do espaço geográfico no território:
“Falando do que antigamente se chamava região urbana, o geógrafo P. Haggett (1965) disse que em Geografia Humana a região nodal sugere um conjunto de objetos (cidade, aldeias, fazendas etc) relacionados através de movimentos circulatórios (dinheiro, mercadorias, migrantes etc) e a energia que lhes vem através das necessidades biológicas e sociais da comunidade. Ora, essas necessidades são todas satisfeitas pelo ato de produzir. É desta maneira que se definem as formas de produzir e paralelamente de consumir, as normas respectivas à divisão da sociedade em classes e a rede de relações que a preside. É também assim que se definem os investimentos a serem feitos. Tais investimentos, cuja tendência é dar-se, cada vez mais, em forma de capital fixo, modificam o meio ecológico através de sistemas de engenharia que, superpondo-se uns aos outros total ou parcialmente, vão modificando o próprio meio ecológico adaptando as condições emergentes da produção. Dessa forma, opera-se uma evolução concomitante do homem e do que se poderia chamar de “natureza” pela intermediação das instituições e das firmas” (pag 18)
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