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Foto do escritorUbiratan Machado

Por uma outra globalização: o mundo enquanto interpretação (perversidade, possibilidade, fábula)


O mundo não é um fato em si, mas é constituído de versões que são diretamente proporcionais a sua capacidade de interpretação. Quanto mais cultura e conhecimento você tiver “mais versões” de mundo você vai ter e quanto menos cultura e menos conhecimento “menos versões” você vai ter. Por isso Milton Santos não fala de “globalização”, mas sim “globalizações”. Existe uma como fábula, uma como perversidade e outra como possibilidade. Tudo depende do seu repertório de interpretação (sua cultura), pois é ele que te capacita a tomar as decisões certas para fugir da globalização enquanto fábula e da globalização enquanto perversidade...



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